quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Agradecimentos

Gostariamos de agradecer profundamente a Deus por ter nos dado esta oportunidade de realizar mais este sonho, cujo valor é inestimável.

Aos nossos pais, esposas, namoradas, filhos e amigos que nos apoiaram, incentivaram e ficaram torcendo por nós em mais esta jornada.
Aos amigos que nos receberam, foram fundamentais e muito nos ajudaram na estrada;
Jorge Recio e Jorge Recio Filho (Macapá)
Tadeu Trajano e Jean Claude ( Cayena)
Douglas e sua esposa Rachida ( Paramaribo)
Lewiski e Huzek ( Boa Vista)
Amaury (Boa Vista)
Clark e sua esposa Nelza (Manaus)
Genghis Souza, Lucio e Joao Cezar (Manaus)
Um especial agradecimento a Transportes Bertolini, pelo indispensável apoio a este projeto.
Aos amigos participantes da aventura, por nos ter suportado e apoiado nos momentos bons e tambem nos difíceis que aconteceram nesta jornada.


"Precisamos buscar nossos sonhos para encontrar nossa razão de existir..." Boni

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ultimo dia de aventura



Amigos na jornada. Aventureiros com a calorosa recepçao dos BRs de Manaus Souza e Clark




Amanhecer preguiçoso na Pousada, Werismar, Boni, Neutonio, nao reparem no detalhe da noite anterior ao fundo, rsrsrs


Como nao tinha hora pra acordar o pessoal foi levantando aos poucos para um cafe preparado especialmente pelo Fernando, simpatico dono da pousada que tambem é motociclista; para os "viajantes", como ele dizia. Depois começamos a nos preparar pra ir para as cachoeiras e como a escolhida nao tinha extrutura de bar, fizemos umas adaptacoes esvaziando nossos baus para encher de gelo, agua, refrigerante e advinhem o que mais, hehehe...


Baú multiuso para as horas de lazer


Escolhemos a foto a seguir para ser oficial do fim da viagem, pois depois de um breve descanço seguimos para Manaus, para deixar as motos e ir pro aeroporto, mas o Casal Clark sempre prestativo e solidario nos preparou mais uma surpresa ja em Manaus, quando fomos deixar nossas na Bertolini os mesmos ligaram pra outros membros do "Brazil Riders" de Manaus que ja stavam nos esperando e foram de carro nos apanhar e se dispuseram a nos levar p suas casas pra tomar banho( depois de umas cervejas o Joao nos confidenciou que a unica exigencia da casa por sua esposa, era nao usar a esponja do banheiro , Ela estava coberta de razao, hahahaha!!!) e ficar conosco ate o horario do nosso voo para Belem. Como o casal Clark ja estava cansado, se despediram e foram pras suas casas e nos deixaram com o Lucio e Joao Cesar, amigos extremamente prestativos e solidarioos que esperamos um dia poder retribuir tamanha gentileza, nos acompanharam ao restaurante para fazermos as despedidas da viagem e depois nos deixaram no aeroporto.
Oh vida difícil!!!!!

Despedida da viagem em Presidente Figueredo, olha só a alegria da turma, Yuhhuuuuuuu!!!



Amigos do " Brazil Riders" de Manaus, Lucio e Joao Cezar ( Meio)


Agora com saudades de casa,( e da viagem) vamos fazer as reflexoes do que representa tudo isto para nos... Cinco paises, cinco linguas, cinco culturas totalmente diferentes, tudo isto em um breve espaço de 18 dias.


"Isto nao nos torna melhores que os outros, mas diferentes, ou talvez... melhores para os outros."

Monte Roraima: De encher os olhos...

...a exuberância do Monte Roraima...

No penúltimo dia resolvi me separar do grupo no retorno ao Brasil... Queria chegar o mais próximo possível ao Monte Roraima. O Monte fica situado na tríplice fronteira Brasil-Venezuela-Guiana, sendo que o único acesso conhecido é feito pelo lado da Venezuela. No Brasil, existe uma pequeno aldeia indígena, dentro da recém criada reserva Raposa Serra do Sol, mas o acesso é restrito aos índios e amigos dos índios e feito somente de avião.

Portanto, o acesso para os pobres contribuintes brasileiros como você e eu tem mesmo que ser feito via Venezuela.

A estrada da Gran Sabana - que liga o Brasil ao Caribe - passa a cerca de 60km do Monte. Chegando a um vilarejo chamado San Francisco de Yuirani pega-se um pequeno ramal de aproximadamente 30km até uma tribo indígena chamada Paraitepuy de Roraima. É o último local habitado antes do Monte... mesmo assim ainda estamos a 30km da face oeste do monte.

Rezava a lenda que existia uma subida de 3 horas.. onde se percorria parte do topo e uma descida também de 3 horas, ou seja, poderímaos conhecer parte do Monte em um dia... Pura lenda, esqueça isso. Para chegar ao cume, são necessários 3 dias.. com dois acampamentos no percurso... Apenas no final do terceiro dia se chega ao topo. Para chegar em um dia só de helicóptero...

Como possuía somente um dia inteiro livre, o máximo que chegaria é até o local do primeiro acampamento. Conheci um velho índio, Otílio que me levaria até lá... Mas resolvi tirar o dia para conhecer a aldeia indígena e deixar para ir no Monte numa próxima oportunidade. E que seja em breve!!

Abaixo seguem as fotos da visita a Paratepuy de Roraima:
A aldeia de Paratepuy (ultimo local habitado) fica ainda a 2 dias de caminhada da base do Monte.
Lindo não é? Esse é um dos típicos lugares que uma XTZ-zinha 2005 de R$1500 pode levar você sem problemas...

Ta terminando pessoal...

Chegando a Caracaraí, 140 km na BR 174 de Boa Vista p Manaus

Neste dia tivemos mais baixas no grupo, o Daniel teve que voltar para Belem mais rapido, entao deixou sua moto na Bertolini e pegou um voo em Boa Vista de madrugada junto com o Adnelmo qe tambem nao aguentava mais andar na sua Yamaha R1 de 1000cc.
Ficaram sete no grupo, Boni, Americo, Neutonio, Werismar, Leonardo, Cid e Sergio, que agora estaria com o grupo ate o final. Mas o Sergio nao dormiu no mesmo hotel com o resto do Grupo e ao acordar liguei p ele e como nao atendeu saimos os seis rumo a Manaus, as sete horas da manha de Boa Vista. Ao pararmos para abastecer em Caracaraí, soubemos que o mesmo ja tinha passado meia hora antes, entao pensamos que nos encontrariamos somente em Manaus, o que nao mais aconteceu, ja que andava muito mais rapido com sua esportiva de 1000cc.

Tudo corria normal com o grupo todos juntos, quando aconteceu de novo... O Americo nao aguentando o calor tirou sua jaqueta e amarrou no bagageiro, mas creio que nao ficou bem firme, pois ao parar no segundo abastecimento percebeu a falta da mesma, entao teve que voltar 100 km ate o posto anterior para procurar. Ficamos esperando na estrada no "Marco Zero" onde tem o monumento indicando a linha do Equador, ficamos mais de uma hora, aproveitamos para tirar umas fotos e depois seguimos devagar ate a entrada de reserva indígena, para so sair quando ele voltasse o que nao demorou, pois ele acelerou muito forte pra nos alcancar e para nossa tristeza nao conseguiu achar a jaqueta e principalmente sua maquina com fotos unicas da viagem que ainda nao tinha sido gravado.


A espera do Américo na famosa BR 174, Boni, Neutonio e Cid.


Marco Zero- Amigos no meio do mundo.

Marco Zero, Linha do Equador - Amigos nos dois lados do mundo...

Resolvemos almoçar e seguir juntos em velocidade moderada dentro da reserva indígena Waimiri-Atroari, 130 km onde se fecha as seis horas da tarde nos dois extremos e so abre no dia seguinte as seis da manha e nao se pode nem mesmo tirar fotos.


Aventureiros na entrada da resrva indígena Waimirí-Atroarí


Ja tinhamos decidido ficar em Presidente Figueredo-700km, pois para Manaus seria 800km, mas o Americo pilotou duzentos a mais que o grupo e ja apresentava sinais de cansaço, foi quando na saida da reserva indígena, uma agradavel surpresa, estavam os membros do "Brazil Riders" nos esperando a 208 km de Manaus, de onde vieram.
Estavam presentes; O Clark e sua esposa Neusa e logo em seguida chegou o Souza, pessoas de extrema simpatia e de presteza exagerada, que seguiram conosco ate Presidente Figueredo e como nao sabiam da nossa decisao de ficar na cidade, o Souza voltou sozinho pra Manaus pois tinha trabalho cedo no dia seguinte e o Casal Clark resolveu ficar conosco na Pousada de Pedra, onde no outro dia seria "dia livre" para todos para descanço e curtir as cachoeiras da cidade, o pessoal adorou a ideia!!!
Depois de uma faaaaaarrraaaa na pousada fomos dormir so pensando no "Dia Livre" seguinte.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Rumo ao Brasil

Algumas fotos da turma...

Paisagem na Gran Sabana
Gran Sabana com o Monte Roraima ao fundo

San Francisco de Yuruany. Uma das varias cachoeiras na Gran Sabana.

Neste dia acordamos as cinco e meia da manha para sair bem cedo, mas quando descemos no hotel para pegar as motos havia um bilhete do Neutonio, Werismar, Cid e Leonardo explicando que os mesmos foram andando na frente para adiantar o trecho, pois iriam mais devagar , tirando umas fotos na Gran Sabana, sairam as cinco horas da manha, seguimos atraz, eu Daniel e o Americo, ja que o Fabio ( primeira baixa) tambem deciciu se separar do grupo e ficar pra conhecer o Monte Roraima, que estava bem proximo e resolveu ficar mais dois dias, entao seguimos num ritmo mais forte com as nossas XT660, mas paramos pra ver uma das muitas cachoeiras que tem na regiao e acabamos ficando mais atrazados que o resto do grupo, foi quando encontramos novamente o Sergio e Adnelmo nas suas Super esportivas de 1000 cilindradas que passavam por nos como foguete, mas ficamos mais tempo nas cachoeiras admirando aqueles visuais maravilhosos, acabamos por ficar os tres de novo pra traz.

Adnelmo, Americo e Sergio em uma das poucas vezes que conseguiamos estar juntos na estrada por causa da performance de suas motos.

Turma da "frente" na fronteira. Cid, Leonardo, Werismr e Neutonio.

Quando chegamos na fronteira pra fazer os tramites de saida o funcionario nao havia voltado do almoço o que nos levou mais 45 minutos, daiaproveitamos para almoçar em Pacaraima ja no lado do Brasil, para somente dai seguir pra Boa Vista, onde os outros deveriam ja estar no hotel, mas tivemos uma surpresa, pois estavam todos a nos esperar preocupados com nossa demora, na entrada da cidade, em um posto de combustivel.

Reencontro de todos em Boa Vista.

Ja era noite quando nos reencontramos, mais uma festa antes de seguirmos todos para Boa Vista, onde o Huzek ja estava nos esperando pra acompanhar ate o Hotel, de novo o tratamento VIP do pessoal de Roraima


Neutonio, Leonardo, Werismar e Cid, lanche em Boa Vista

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Volta...

Agora os preparativos pra volta...

Daniel, Fabio, Adnelmo, Neutonio, Leonardo e Sergio se preparando pra volta.

Turma no ferry de volta

Compramos na vespera as passagens para o ferry que faz a travessia de Margarita a Porto La Cruz de sete horas da manha, pegamos o "Ferry Express" que leva somente automovel e faz a travessia em metado do tempo do convencionale tambem e muito confortavel. Na travessia aproveitamos o conforto do Ferry para um momento de confraternizacao entre os pilotos e reflexao sobre a viagem de ida ja sentindo um gostinho de saudades de casa, família, dos amigos e parentes em geral...Pelo fato de saber que dali a poucos dias estariamos juntos novamente.





Ferry expresso, alem de fazer a travessia na metade do tempo e muito confortavel

O plano era pilotar ate Tumeremo, ainda na Venezuela cerca de 630 kilometros, ja que so sairiamos do Ferry cerca de 11horas da manha, entao nao poderiamos perder muito tempo, entao combinamos de fazer o trecho com o minimo de paradas possivel e ir por uma rodovia nova com cerca de 30 km mais curta. Neste dia tudo (quase) normal, a nao ser por um piloto que nao estava muito ligado e foi pela estrada antiga, mas um garoto viu quando ele passou direto em um viaduto, e me chamou pra avisar que tinha passado uma moto direto, entao decidi ir atraz dele, pois o trecho a frente alem de mais longo, ainda tinha que atravessar umas cidades muito grandes e com um transito complicadissimo e quando o alcancei a turma ja estava bem a nossa frente na outra estrada, entao seguimos sem mais problemas mesmo tendo que andar um pouco a noite, mas reencontramos a turma que ja estava na cidade fazendo um jantar em plena calçada, com Pollo e papa fritas e adivinhem... Duas caixas de cerveja pra acompanhar, pois quando perguntamos o porque desse exagero o Americo exlicou que eram bem mais barato cmprar de caixa inteira, quase a metade do preco, ah bom!!!!

Fast food na calçada em Tumeremo

Depois das explicacoes facilmente convincentes partimos pra "briga" e fizemos a maior festa no meio da rua, na calcada mesmo, dando muitas risadas ate bater o cansaco de vez para dormirmos e recuperar pro proximo dia que comecaria bem cedo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Descanso merecido em Margarita

Werismar, Leonardo e Neutonio. A turma marcando territorio, reparem no detalhe do adesivo.

Visual dos aventureiros na estrada da ilha.



Este é o visual da praia que ficamos - El Agua



Tinhamos que tomar todas pra nao ficar de cabeça quente, hehehe

Pois era assim...

Ufa!!!!!!!!!!

Depois de reencontrar a turma toda na Ilha e finalmente resolver definitivamente o problema da moto do Leonardo, pudemos relaxar e pensar em curtir. Era um monte de opinioes sobre o que fazer... Pescar, fazer mergulho, compras, etc. Mas o que prevaleceu mesmo foi a ideia de alguns de simplesmente fazer nada, hehe e aproveitar para ficar no hotel que estávamos com tudo incluso, desde comida ate bebida e pasmem pessoal, era cerveja ate nao aguentar, rsrsrs, depois de fazermos as contas, a gente so precisava tomar 27 cervejas para "zerar a conta" entao pra começar a turma tomou mais de 150 cervejas, rsrsrssr, acho que zeramos todos os dias, hehehe.

No dias seguintes foi quase a mesma coisa, a nao ser por alguns ( minoria absoluta, hehe) que gostam de fazer compras ou passear pela ilha, mas como esta é muito grande cerca de 80 km p chegar ao final e cada praia e visual mais bonito que o outro, a unica coisa diferente pra turma foi um show que houve a noite no próprio hotel, onde houve de humor a disputa de danças entre hospedes onde fui forçado pelos amigos e pelo pessoal do show que puxava na marra a participar, mas acho que nao fiz muito feio, hahaha, ate valeu a pena, pois acabei ganhando uma medalha e uma garrafa de cachaça por melhor peformance em Samba do Caribe, hahahaha, mas tambem nao foi muito difícil ganhar de uma disputa com concorrentes Holandeses, Alemaes, e venezuelanos, rsrs.

Chegando a Margarita.

Ferry Expresso que faz de Porto la cruz a margarita em metade do tempo do normal.


Gasolina a 0,03 centavos de real


Esta é a grande notícia da viagem amigos! É isso mesmo! O preço da gasolina nao chega a tres centavos de real, tinhamos que abastecer as motos juntas para poder pagar, pois se nao fosse assim o frentista nem queria atender ou ate mesmo dispensava se pegasse menos de 5 litros, era uma farra!!! Todo mundo queria pagar a conta de combustível,pois com um real dava para abastecer cinco motos.

Hoje saimos bem cedo, pois após a primeira checagem vimos que ainda continuava vazando, apesar de ser pouco tinha que completar o óleo a cada 50 km e por isso so conseguimos chegar a Porto la Cruz duas horas da tarde, o que foi um ritual para os novos companheiros, pois eles estavam em duas esportivas de 1000cc e tinham que parar de vez em quando para nos esperar, mas chegamos intactos, entao pegamos o Ferry de 05h e chegamos cinco horas depois na ilha, fomos direto para o hotel que o Fábio tinha indicado através de mensagens no fone, mas ao chgar lá, outra surpresa...So havia tres motos e ao acordarmos o Neutonio soubemos que a turma tinha se dividido, pois haviam se perdido na entrada de uma cidade e nao conseguiram se reencontrar ate o outro dia ja na Ilha.

Mas isso contarei no outro dia...


Praia El Agua ja na ilha de Margarita.


Visual da Gran Sabana com o Monte Roraima ao fundo.

Dia longo na Venezuela.

Cachoeira na Gran Sabana


Entrada da Gran Sabana, visuais de tirar o folego...



Salve galera Gente Boa!!!!!!!


Ficamos sem contato por motivo da comunicaçao na Venezuela e das chegadas muito tarde nas cidades.


Mas vamos lá pessoal... Saimos de Santa Elena de Uairem, Vn. no domingo dia 18 logo apos conseguirmos internar mais tres motos, o que so ocorreu após as dez horas da manhã e saimos em direção a Gran Sabana, um lugar belíssimo, de tirar o folego! muitas cachoeiras bem bonitas, aliás visual belíssimo! Tinhamos a intençao de dormir em Upata a 560 km da fronteira, mas foi quando aconteceu de novo... Faltava o Leonardo que estava junto, a poucos minutos atraz, voltamos pra ver o que aconteceu e la estava ele subindo a moto em uma picape pois tinha quebrado sua corrente e com isso tambem quebrou a carcaça do motor vazando o óleo quase todo. entao resolvemos dormir em Tumeremo, para consertar a moto de manha e seguir viagem. Como ia demorar falei pro resto da turma seguir em frente e eu ficaria pra acompanha-lo. No outro dia so saimos depois das duas da tarde e quando deu pouco mas de 25 km, paramos pra checar o serviço e pra nossa tristeza nao tinha resolvido, pois continuava vazando bastante e nao dava pra seguir, o Leonardo ficou muito abatido, ja estava ate pensando em abondonar sua moto, chegou ate a sugerir que seria melhor deixar a moto e seguir junto comigo...
Como dizia o Leonardo, estávamos consertando sua moto em um lugar longe de tudo e perto do nada, repare no detalhe do durepox, rsrsrs
Mas como no final tudo dá certo, falei p ele nao esquentar e fomos ao trabalho novamente. Começamos a preparar novamente o "velho Durepox" para fazer outra solda e entao como tinha que esperar pra secar e o local era muito perigoso, ja estava pra escurecer e nao havia nada, só mato, entao resolvi "rebocar na corda enquanto secava a "solda", por mais de 50 km e para piorar começou a chover, mas assim mesmo depois de varias "completadas" de óleo chegamos a Upata, neste dia so rodamos cerca de 145km. Estavamos no hotel em Upata, quando chegaram mais dois Amigos, Sergio e Adnelmo, com suas esportivas de 1000cc, que Ficaram de seguir juntos desde Boa Vista, mas por problemas na aduana da Venezuela, nao puderam seguir com a turma, entao fizemos mais um "reparo" na moto e dormimos todos no memo hotel em Upata, para seguirmos atraz do resto da turma no outro dia.
Conserto da moto a noite...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dia de reparos e mais documentos em Boa Vista

Depois da excelente recepcao em Boa Vista pelos amigos de estrada, Lewinski, Huzek, e Amaury, fomos consertar a rooda da moto do Fabio, como sempre os documentos sao a tonica da viagem, fomos tirar copias ( tres de cada documento ) para nao perder tempo, pois a informacao que tinhamos era que o seguro encerrava ao meio dia, entao mandei a turma seguir e fiquei para as copias, assim que acabou segui voando para acompanhar a turma e pegar a hora do tal seguro, e, quando cheguei, nao sem antes ficar sem gasolina e trocar de moto com o Werismar para o famigerado documento, pasmem... O seguro funcionaria ate 19h no sabado... Ufa, mas teve um saldo positivo nisso tudo, como fiz o seguro da galera em conjunto e depois de todos pagarem R$ 100,00 por moto, ja no hotel percebi que nao havia pago o meu... Ainda estou pensando em voltar para deixar esta grana, hehehe.
Neste dia dormimos em Santa Helena de Uairem, Venezuela, pois nao deu pra internar todas a motos

domingo, 18 de outubro de 2009

De Volta ao Brasil: de Georgetown a Boavista

Sexta feira, 16 de outubro: Dia longo pela frente: seriam 680 Km de Georgetown até Boa Vista, sendo que desses, 480 km seriam de chäo de terra pela floresta da Guiana até Lethen, Fronteira Brasileira...

Acordamos bastante cedo, 5h da manä e antes das 6h já estávamos em cima das motos saindo de Georgetown.. Apesar do dia anterior um pouco chuvoso, a previsäo para o dia hoje era de bastante sol e muito, muito calor...
Os primeiros 120 km até a cidadezinha de Lindem correram sem nenhum imprevisto.. atens das 8 da manha já estavamos abastecidos para o segundo e mais difícil trecho de 480 km de estrada näo pavimentadas. Com dia de sol e calor, näo conseguíamos pilotar as motos muito juntos, pois a poeira que a moto levanta incomoda bastante o piloto de trás.. por isso fomos nos separando em grupos...
A preocupacäo constante de cada um de nós era com o combustível pois nossas motos estavam fazendo no máximo 300km com um tanque. Mas isso terminou sendo apenas um temor.. conseguimos vários pontos de abastecimento, um deles inclusive numa pequena aldeia indígena em que a balsa era, pasmem, gratuita!!
A picarreira comecou muito boa.... larga, plana, onde chegávamos até a 110-120km/h.. No entanto, a quanto mais adentravamos na floresta, a pista ficava mais umidecida, côncava, sinuosa e estreita, exigindo que diminuíssemos nossa velocidade e redobrássemos nossa atencäo...

Daniel e parte do trecho de 440km atravessando a exuberante Floresta da Guiana

Os tombos pareciam inevitáveis.. e realmente foram.... para alguns!! incluindo Américo e Daniel que tombaram quase no mesmo local... com as mesmas motos (duas XT 660). Acho que esses dois estao andando juntos demais... hehehehe..

Mas o problema maior viria do Fábio com sua XRE300 que após um susto na floresta, passou por uma depressäo e teve sua roda dianteira praticamente destruída - 9 raios completamente danificados e a Roda em forma de 8 ... Resultado: 3 horas de atraso no meio da floresta da Guiana onde com a ajuda de todos, principalmente Werismar, Cid e Leonardo, conseguiram desmontar o pneu, a roda e remanejar aguns raios intactos para o lugar dos que foram danificados e remontando a roda para o lugar...

Servico expresso de concerto de roda no meio da floresta da Guiana... Mabura Road



Faltava ainda cerca de 300 km para a fronteira, e Fabio teve que "tocar" sua moto com a roda empenada assim mesmo.. balancava mais que toyota em ponto morto.. Mas como disse o Neutonio: a roda torta terminou ajudando a desviar dos pedregulhos que viriam pela frente.

Já mais perto da fronteira, a floresta daria lugar a uma imensa savana, terra indígena margeada por motanhas, que combinadas ao final de tarde exuberante presenteou os aventureiros com paisagens inesquecíveis..

Já era noite quando os aventureiros cruzaram a fronteira e pegaram o ultimo trecho de 120km até Boa Vista onde tioveram uma recepcao calorosa dos amigos que lá residem... mas isso eu deixarei para contar amanhä...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tres Guianas... Tao perto.. tao distantes...

Carros e edificios no Centro da mal cuidada Georgetown ...


Amanha cedo termina nossa rapida passagem pelas Guianas... Desde sabado passado ate hoje, quinta feira, passamos do Oiapoque para a Guiana Francesa, dai para o Suriname (antiga Guiana Holandesa) e dai para a Guiana (antiga Guiana Inglesa).
Sao tres minusculos paises, tao proximos que poderiamos comparar a tres estados brasileiros: Paraiba, Pernambuco e Alagoas, no entanto cada um deles guarda uma cultura totalmente diferente da do outro que eh refletida facilmente em quase todos aspectos...

A (rica) Guiana Francesa, permanece (e deve ainda permanecer por um bom tempo) sob administracao francesa... Talvez pela importancia estrategica da Base de lancamento de foguetes de Kourou, ou talvez mesmo pela riqueza desse pequeno pedaco de Amazonia que eles possuem... A gente se num pedacinho da Franca em plena Amazonia.. tudo vem da Franca, muito poucas coisas nos faz lembrar que estamos a apenas alguns poucos quilometros de Macapa. Caiena eh uma cidade rica, com carros europeus, predios de arquitetura interessante e limpa... Eh o unico que exige visto de entrada aos brasileiros talvez pelos milhares de brasileiros que atravessaram a fronteira ilegalmente para tentar a sorte ali (e muitos sao deportados)..
O Suriname por sua vez, abriga uma comunidade maior de brasileiros, uma vez que nao eh exigido visto de entrada.. mas ja nao encontramos tanta riqueza quanto na vizinha Francesa.
A Guiana, eh de longe a mais exotica para nos brasileiros... (a India eh aqui) desde a travessia de balsa nos impressionamos com sua arquitetura - mesmo nas casas mais simples.. no entanto parece ser a mais pobre e decadente das Guianas.. Hoje demos uma volta a pe no centro comercial da cidade e da pena ver edificios belos deixados pelos ingleses se deteriorem tao rapidamente.. Da colonizacao inglesa portanto, sobraram a arquitetura, alguns costumes (como a paixao pelo criquete) e os milhares de imigrantes indianos que se misturaram aos africanos...

Dificil explicar esses tres paises em poucas palavras... nos faz apenas refletir o quanto foi dificil para os Portugueses manter unido o nosso Brasil de regioes tao diversas e distantes... enquanto as Guianas tao proximas... e tao diferentes...

NA ESTRADA DE NOVO...

Cidade na Guiana logo apos a balsa que vem do Suriname. Reparem na mao "inglesa"


Rumo a Georgetown, capital da Guyana...

Hoje acordamos as quatro horas da manha, pois tinhamos que estar na fronteira antes da balsa que faz uma unica travessia por dia, as dez da manha e ainda tinhamos que fazer os tramites de imigracao e aduana das motos para Guyana. Fizemos um excelente negocio ao acordarmos cedo, pois nao sabiamos o que estava a nos esperar...Foi um dia longo, pois ao chegar na fronteira ainda no lado de Suriname ficamos sabendo que nao podiamos atravessar sem pagar o seguro antecipado do proximo pais, e o que era pior, isto tinha que ser feito em uma cidade antes da fronteira cerca de 30km, mas nao tinhamos mais tempo para voltar a cidade fazer todos os seguros e retornar pra balsa ja que a mesma tinha horario para partir. Entao comecou a peregrinacao... Perguntaram quem era o "chefe" e me convidaram a entrar em uma sala para comecar a "negociacao", sabe como e... Tinha que ligar p Guyana, ligacao internacional muito caro, etc, etc...Depois destas ligacoes e "acerto" pudemos atravessar, mas nao poderiamos sair da Aduana no lado da Guyana sem antes pagamos o seguro na proxima cidade. isto foi um sufoco, pois depois de atravessar, ficaram todas a motos e a maioria do pessoal retido na Aduana e liberaram dois de nos. Eu e Americo para ir de Van ate a proxima cidade fazer o seguro de todas as motos e retornar, pra somente dai em diante fazer a internacao das motos, isto nos levou quase o dia todo, todos estavam exaustos e com fome, quando saimos da Aduana ja eram quatro horas da tarde.
Chegamos a proxima cidade, agora ja com a documentacao e as motos em nosso poder, rsrs, pudemos comer algo, abastecer e seguir pra Georgetown, na estrada vimos algo que nos chamou a atencao, as pessoas poem o arroz com casca em pleno asfalto para secar, inclusive as vezes tomam quase toda uma faixa e os carros desviam ou esperam, e tambem havia muitos animais, como: cavalos, vacas, cabras, jumentos, etc, chegamos a pensar que estavamos no nordeste do Brasil, so chegamos no nosso destino a noite e fomos direto pro hotel. Dormi direto ate agora (05h da manha) e creio que todos fizeram o mesmo, pois sequer tive contato com alguem apos entrar no quarto.

DIA LIVRE EM PARAMARIBO

Hoje ficamos o dia em Paramaribo, Suriname, para descanco e checagem das motos.
Capital do pais, com cerca de 250.000 habitantes e um comercio muito expressivo, aqui se fala Holandes como lingua oficial, mas tambem se fala outras linguas como Ingles, Javanes, Chines, Portugues (poouco) e o dialeto local (Tac-Tac) que e muito usado a exemplo da Guiana Francesa (Patua)
Visitamos a area central da cidade para ver as casas com arquitetura tipica de descendencia do colonialismo Holandes e a maior igreja construida em madeira do mundo, tudo tombado pelo patrimonio historico mundial.
Fomos almocar em um restaurante de comida indonesiana, sempre acompanhados por Douglas e sua esposa Rachida, que foram excelentes amigos e nao se cansavam de querer ajudar em qualquer problema que poderiamos vir a ter, como seguros, vistos, etc.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Algumas fotos...

Pessoal, aqui seguem algumas fotos interessantes da viagem ate agora...

Americo e Cid na Balsa que liga Guiana Francesa e Suriname... Depois das dificuldades para sair e antes das novas dificuldades para entrar!!!
Os aventureiros reunidos em frente a Base de Lancamento de foguetes de Kourou na Guiana Francesa

O melhor cafe da manha de Caiena!!

As praias da Guiana Francesa lembram bastante as de Mosqueiro- tamanha a inlfuencia do Rio Amazonas que desagua a centenas de quilometros dali

Abastecimento na Guiana Francesa.. Gasole nao eh gasolina.. e sim Diesel!! hehehehe

TERCEIRO DIA

Motos estacionadas em posto na Guiana Francesa

TERCEIRO DIA NA ESTRADA


Neste dia acordamos cedo, pois tinhamos que atravessar a fronteira para o Suriname e antes passar na base de lancamentos de foguetes ariane, em Kourou ainda em territorio frances, tudo estava muito tranquilo inclusive a visita a base, ate percebermos que o tempo estava passando muito rapido, pois tinha horario para a travessia na balsa de Saint Laurent du Maroni para Albina ja em territorio Surinames, tranquilo demaaaaissss para ser verdade. Pois quando chegamos na imigracao para dar saida da Guiana Francesa, um dos nossos amigos percebeu que havia esquecido o voucher de seguro, o que impediu a todos de atravessar na hora prevista e tome correria aos Cyber's da cidade para encontrar e imprimir o tal documente, mas adivinhe... tudo nesta cidade fegha ao meio dia e so abre as quatro da tarde, entao quando tudo parecia estar perdido... Eis que surge um salvador da patria para nos ajudar a encontrar o documento na internet atraves de seu computador pessoal e o melhor de tudo pessoal. O cara era um aventureiro Brasileiro como a gente em um Moto Home que estava nas suas andancas pela America do Sul. entao ficamos esperando a ultima balsa e qundo atarvessamos para o Suriname, outro imprevisto: Necessidade de fazer um seguro das motos para poder atravessar o pais, inclusive isto agora e uma praxe em todos estes paises. De novo apareceu outros salvadores para nos ajudar a solucionar mais esta enrrascada, pois ja havia fechado o local onde se faz o tal seguro e nao havia chance de sairmos dali ate o outro dia, furando nossa previsao de chegar a Paramaribo cerca de 140 km dali, neste dia onde havia ums amigos ( Douglas e sua esposa Rachida) nos esperando na entrada da cidade, mas os mesmos estranharam a nossa demora e com excesso de zelo e solidariedade fizeram uma ligacao para a fronteira e descobriram que os aventureiros estavam com problemas na travessia, entao rumaram para a mesma indo ao nosso encontro para mais uma vez nos ajudar a solucionar tudo e depois de tudo resolvido seguimos todos juntos para Paramaribo chegando na cidade apos as dez da noite, onde o Douglas nos deixou no hotel previamente reservado pelo mesmo para antes de dormirmos fazer a comemoracao com uma farra daquelas regado a cerveja e um litrinho de Whisky que o Americo teve o cuidado de comprar aproveitando o Free Shop na entrada do pais.

SEGUNDO DIA

A consuleza do Brasil na Guiana Francesa recebendo uma camisa dos "caribenos"

DIA LIVRE EM CAIENA

Acordamos quase meio dia e fomos dar uma volta na cidade para conhecer e tirar fotos, logo em seguida, nosso amigo Jean Claude nos apanhou para uma recepcao com a Consuleza do Brasil na Guiana Francesa, Sra. Ana Lelia Beltrame, que alem de nos receber muito bem com um almoco com comidas tipicas paraenses, pois neste dia tambem tinha o Cirio de Nazare tal como Belem, ainda nos deu preciosas informacoes sobre a Guiana Francesa, um pedaco da Franca na America do Sul, pois a ligacao e muito forte, quase tudo e importado inclusive o vinho "nacional" que tomamos com a consuleza. As estradas sao muito bem sinalizadas e a cultura e costumes sao europeus apesar do clima e a floresta ratificando a presenca da Amazonia.